A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
No dia 13 de maio,
celebramos a abolição da escravatura dos negros no Brasil. Promulgada pela
Princesa Isabel, que substituía o Imperador Dom Pedro II em viagem ao Exterior,
tornou-se lei em 13 de maio de 1888. Passaram-se os anos, os escravos foram
libertados, mas permaneceu o preconceito. E este existe até hoje, inclusive no
Brasil. Não faltam exemplos, nas ruas, nas lojas, nos prédios, casos em que,
inclusive, inervem a Polícia.
Nos
Estados Unidos é muito mais grave, pois lá eles são segregados por grupos.
Assisti, na Carolina do Norte, quando lá viajei a trabalho, cenas deprimentes.
Uma vez, eu queria tomar um ônibus e fui, não só impedido, mas também execrado
porque o carro era exclusivo para negros.
Quando
adolescente, na Escola Técnica do Recife, tínhamos aulas de educação física. Convivi com outros alunos, muitos deles
negros. Logo aprendi que os negros se destacavam na maioria das atividades
acabando, de uma vez, com o mito da raça ariana, com seus jovens de olhos azuis
criada pelo nazismo de Hitler e que acabou criando o holocausto, maior crime da
história.
Vou comunicar aos meus incautos leitores que esta crõnica ficou incompleta, pois não consegui incluir nela os versos escritos pelo grande poeta Castro Alves no seu livro "O navio Negreiro", coisa que vou fazer agora com este teclado mágico, que substituiu o cão como melhor amigo do homem.
ResponderExcluir"Estamos em pleno mar
Doudo no espaço brinca o luar
Senhor Deus dos desgraçados
Dizei-me os, Senhor Deus
Se é loucura ou se é verdade
Tanto horror perante os céus!
Ò mar, porque não apagas
Com a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão ?
Astros, Noites, Tempestades !
Rolai das imensidades
Varrei os mares tufão!
Andrada ! Arranca esse pendão dos ares!
Colombo! Fecha a porta dos teus mares!
Navio Negreiro do Castro Alves é uma obra prima! Realista, profunda e tocante! Essa obra devia ser conhecida por todos os brasileiros!
ExcluirSeu relato sobre a viagem à Carolina do Norte me fez lembrar da brava Rosa Parks, que, ao se recusar a ceder seu lugar no ônibus, enfrentou a maré implacável da segregação. Sua crônica não só nos faz refletir sobre essas injustiças, mas também nos lembra do poder transformador da poesia.
ResponderExcluirO processo de abolição ainda está em curso no mundo.
ResponderExcluirVocê concorda?