Muito se tem falado sobre a longevidade. Psiquiatras, psicólogos, sociólogos e até engenheirólogos têm discutido o assunto, propondo métodos e processos para alcançá-la.
Sugerem mudança de hábitos no comportamento,
na alimentação, atividade física, meditação, contacto com a natureza,
relacionamento humano, manter um trabalho regular e outras sugestões interessantes. Em uma palavra
: Vida saudável !
Por outro lado, pesquisadores identificaram que existem, na terra, zonas que possuem um “dna” diferente, onde seus habitantes mostram idades avançadas. Um exemplo prático seria a Sardenha, na Itália. Existe também exemplos no Japão, na China e na Índia. Os pesquisadores deram a esses lugares o nome “zonas azuis”
Constatei que a parte central da Lombardia - Norte da Itália, exatamente no Município de Sulzano, onde se encontra o belíssimo Lago de Iseo - possui também o gene da longevidade. Ali, quando eu ia visitar meus parentes, eu costumava assistir a Missa na Paróquia do bairro. O enorme sino da torre dobrava um toque fúnebre para saudar os falecidos. Ao lado, um enorme cartaz exibia a foto dos defuntos com o ano do falecimento. Nunca encontrei ninguém abaixo dos 90 anos.
Muito bem. Falei muito da longevidade.
Só que agora não sei o que fazer com ela.
Arrasto meu corpo através dos tempos. Sou uma sombra de mim mesmo. Meu corpo vaga pela noite como um fantasma à procura de almas para assustar. Quem sou ? Onde estou ?
Vou pedir ajuda ao Poeta. *
“De repente uma pena apareceu no espaço
Riscando os ares rápida e matreira
E apontando meu peito zombeteira
Disparou letras com desembaraço
A pena desenhava no ar letras
malfeitas
Que eu arrumava sem zelo, em linhas
tortas
Para que fossem consideradas letras
mortas
E assim passou-se o tempo.
Minha alma levitava em desatino
Pois negava-se a cumprir o seu destino
Mergulhar no Espaço Sideral que eterno
dura
Onde pudesse iniciar vida mais pura”
Assim foi e assim será. Que minha alma continue a flutuar no ar disperso. Que minha Longevidade seja vivida em toda a sua longitude. Que eu possa usufruir da minha Mansão, com seus 150 metros quadrados, juntamente com minha esposa, filhos, netos e demais familiares. Que meus amigos continuem a me visitar e fazer companhia, como sempre fizeram. E que eu possa gritar, quando acordar, pela manhã, “Sou um homem feliz.”
“DOMINE NON SUN DIGNUS”
* Página 146 do Livro.
Pois saiba que o teu genro, a cada cidade nova que visita, gosta de ir ao cemitério para ver a idade dos defuntos quando morreram. Assim ele tem uma idéia do estilo de vida do local. Será que essa curiosidade é genética? Ah não! Genro não carrega gen...
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